terça-feira, 23 de outubro de 2007

Vento

Os sonhos são reflexo do que escondemos de nós mesmos. O amor é a idealização de nós mesmos no outro. Então será que sonhar com amor é esconder o que realmente somos?

Tá, não era isso que estava na minha cabeça. Não assim, do jeito que ficou escrito. Não to afim de tentar consertar.
O tempo está escuro. Parece ser 6 da tarde às 10 da manhã. E venta. Adoro o barulho do vento nas folhas. E ser pega de surpresa por uma rajada que mudou de direção. O farfalhar das folhas lá fora... queria ser o vento. livre e inconstante. Solto e poderoso.

Queria ser vento para saber voar.
Queria ser vento para ir mais longe.
Queria ser vento para tocar sua face.
Queria ser vento para te abraçar.

Às vezes preciso por alguns instantes apenas fechar os olhos e me imaginar como o vento. E ir longe, tão longe que meus olhos não alcançam. E aí me perco de mim mesma e sinto uma pontinha de medo por não poder achar-me. Mas aí vem a sensação de liberdade e quero estar perdida de mim para todo o sempre.

Pena ter que abrir os olhos depois de algum tempo.
Pena ter que voltar pra realidade.
Pena ter que viver acordada.
Pena ter que fazer tudo como...

Sei lá.

domingo, 14 de outubro de 2007

blah

Sei lá o que dizer dos meus dias sem uma vida em si.
Não, eu não me matei. Mas não me vejo mais vivendo a algum tempo... mentira. a pouco tempo... mas esse pouco tempo já foi suficiente pra eu sentir falta... eis a questão: do que eu sinto falta?
Poderia enumerar mil coisas. Mas nenhuma delas me parecem suficientes.

Segundo o Aurélio saudade é:
lembrança melancólica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa(s) ou coisa(s) distante(s) ou extinta(s).

Mas não diz o que forma a saudade. O que me faz sentir saudade de uma pessoa e não de outra. De uma saudade ser mais suportável do que outra.

Mas começo a ter um palpite.