quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Roda Gigante da Vida

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou.
A gente estancou de repente ou foi o mundo.
A gente quer mandar no nosso destino.
A gente quer falar.
Mas eis que chegam as leis e as regras.
Pra nossa boca calar.

Tem dias que a gente explode. Fala,sente e ouve o que não quer. Ou o que bem lá no fundo queria, mas nunca cogitou dividir com os sete ventos.

Tem dias que a gente só quer que acabe. O mais breve, o mais breve, o mais breve. Mas hora arrasta hora. E a cada segundo uma explosão.

Explode no peito, explodem as torres gêmeas, explode na cabeça. Sangue, morte, dor, raiva. Tudo por nada. Nada por tudo. Que se ferrem os terroristas. Que se ferrem os anti-terroristas. Só quero que o dia passe pra eu tentar apagá-lo. Um dia sem palavras. Um dia sem emoções (verdadeiras, saudáveis, paixões). Um dia de morte e de vida. Um dia inútil pra perpetuar o orgulho e o preconceito.

Só um dia.
Só um não dia.

No peito a saudade cativa.
Faz força pro tempo.
Passar.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Just one Smile

Momentos são únicos
Um segundo
Um breve instante
Agora passou de novo
Amanhã foi agora e ontem
Onde foram parar as horas inacabáveis?

Ontem
Hoje
Sempre

Um piscar de olhos sem piscadela
Um sorriso breve sorriso

Ando solitária.
Precisando de uma paixão. Ou um amor. Talvez seja a dor. Mas sito-me vazia, machucada. E de alguma forma isso parece me impedir... de continuar.
Não consigo ver a beleza. Aquela beleza que me encantava! Ah! O que houve com ela?
Olho as pessoas, procuro procuro procuro.
Mas tudo que vejo é.... nada. Não vejo.

Estou alerta. Precavida. Na defensiva.
Sem me permitir baixar a guarda.
Sem me permitir... ser eu mesma.

Estou cansada.
De ser eu, de não ser eu, de querer ser e não ser, de querer ser e não conseguir.

Estou cansada.
De procurar, de sangrar, de querer ver o melhor e me ferrar...

Estou cansada.
De só estar de um lado do espelho. Do meu lado do espelho. Nunca ao lado de alguém...

Life is perfectly without meaning. and I just want to find the meaning of life.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sinapses

Acho que aprendi a ler com uns 2 ou 3 anos.
Estava refletindo sobre isso. Não consigo me imaginar sem poder ler, ou até mesmo escrever. É algo tão necessário, tão essencial, tão particular! É claro, há muitos analfabetos no mundo. Mas não penso na questão política, social. Penso no modo como me expresso. No modo como estou aqui, agora, tentando transmitir um pensamento que tive a algumas horas. Como seria isso se eu não pudesse associar letrar,palavras e frases? Parece-me absurdo que algo tão... novamente uso essencial, mas entendam, é particularmente essencial. Porque muitas coisas são essenciais: comida, saúde, emprego. E nem por serem essenciais todos as têm.
Mas novamente começo a me desviar. Ler, escrever, falar, pensar.... são coisas que faço a todo tempo, automaticamente. Não penso em ler algo. Não penso em ter uma idéia. Simplesmente tenho... E isso me deixa uma curiosidade. Como isso funciona? Simplesmente algumas sinapses em meu cérebro acontecem e cá estou eu pensando algo... é assustador. Não há física nisso. Não pra mim. Mas há magia. Há mistério. E aí só fica pior! Como que meu próprio cérebro, minhas próprias sinapses podem ser um mistério pra mim? Como que o modo como eu faço coisas (novamente) essenciais podem ser um mistério?

Angustiante

Outra sinapse!



Preciso de uma lista dos 10 livros da minha vida. Não em ordem, mas dos 10 + :

1)O dia do curinga
2)O vendedor de histórias
3)A insustentável leveza do ser
4)O livro dos prazeres
4)Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
5)O Senhor dos Anéis
6)O Pequeno Príncipe
7)Agua Viva
8)A pequena morte e outras naturezas
9)twilight
10)midnight sun

Que eu me lebre são esses.... mas devem ter outros... que me marcaram tanto quanto ou mais. Mas a memória....

Continuo intrigada com minhas sinapses. Porque elas simplesmente aparecem? Será que é como um batimento do meu coração? Não... tenho muitas sinapses em menos de um batimento. Não deve ser... Talvez um processo quimico. Talvez ondas de rádio. Especulação barata essa não?

Vou continuar com minhas sinapses e deixar a de vocês em paz.

domingo, 7 de setembro de 2008

O que? ...

O que dizer? o mundo gira, as coisas mudam.
Mas o mundo não parece mudar.
Será que eu mudo? Será que ele/ela mudam?
Mas existem diversas formas de mudar.
E diversos olhares pra se ver se mudou.
Onde foram parar ....
Voltando.
É difícil entender e fazer-se entender. Eu mudei!, eu posso gritar.
Mas o que me garante que a pessoa vai entender?
Se entender, o que me garante que vai crêr?
E também, como saber se eu mesma estou falando a verdade?
Como saber se meus sentidos não estão, mais uma vez, me enganado?
Não há como saber. Não sei como sempre saber.
Às vezes posso ter uma idéia, uma dica.
Mas porsso muito bem também estar novamente enganada, ou novamente iludida.
Ou certa.
Há sempre duas opções. Duas opções.
Ou
Ou
Ou

PORQUE NÃO TENHO CERTEZAS?!

Quando as vou ter? Poderei as ter? Deverei?
O mundo é eternamente uma incerteza paradoxal.